O ex-escritor John Morris causou
discussões entre historiadores ao dizer que Jack o Estripador foi, na verdade,
uma mulher. Morris lançou o livro Jack the Ripper: The Hand of a Woman (Jack o
Estripador: a Mão de uma Mulher), em que coloca Lizzie Williams como a
verdadeira autora dos conhecidos crimes do Estripador.
Morris nomea Lizzie como Whitechapel
Monster (O monstro de Whitechapel - cidade onde os assassinatos foram
cometidos) e diz que Lizzie matava mulheres, pois não podia ter filhos. Segundo
Morris, a assassina arrancava o útero das vítimas. Lizzie era casada com o
médico Sir John Williams, que prestava serviços para a realeza e também é
suspeito de cometer os crimes.
Morris cita provas de que as prostitutas
que foram mortas pelo assassino não foram abusadas sexualmente e que os objetos
de uma das vítimas foram deixados de "maneira feminina" na cena do
crime.
O autor também destaca a presença de
botões de um sapato feminino na cena de um dos crimes e resquícios de uma capa,
uma saia e um chapéu femininos nas cinzas de uma das vítimas, que não estava
usando essas peças.
As provas, porém, não são aceitas por
todos os especialistas que se dedicam ao caso.
Morris escreveu o livro a partir de
registros médicos e diversos documentos que pesquisou na companhia do pai, já
falecido.
De acordo com o jornal britânico Daily
Mail, Morris acredita que a ideia de uma mulher cometer crimes desse tipo é
"arrasadora".
“- Não há nenhuma dúvida de que Jack o
estripador era uma mulher. Mas como todos acreditam que o assassino era um
homem, todas as evidências que mostram que era na verdade uma mulher foram
ignoradas” Disse Morris.
No total, cinco mulheres foram
assassinas - todas prostitutas da mesma região de Londres, East End. Mary Ann
Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly
foram mortas em um período de dez semanas em 1888. O fato de todas elas terem o
útero arrancado é, para Morris, um fator crucial na investigação.
Morris acredita que Mary Kelly, a última
vítima de Lizzie, tinha um caso com o marido da assassina, que era chefe em uma
clínica de aborto na cidade.
Para o autor, existem várias pistas que,
sozinhas podem não parecer importantes, mas que, quando agrupadas, demonstram o
início do caso e dos crimes de Lizzie.
Lizzie nasceu em fevereiro de 1850 e se
casou com John Williams em 1872. Logo após a época dos assassinatos, Lizzie
sofreu um colapso nervoso. A inglesa morreu de câncer em 1912 e nunca foi
indiciada pelos crimes que pode ter cometido.
Fote:R7
Vitimas:
Suspeitos originais:
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